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Ana Carolina João – SuperLinda no México

Em setembro de 2019 a jornalista Ana Carolina João viajou para o México em sua primeira viagem internacional. Hoje, ela fala das surpresas e das sensações que teve naquele país tão cheio de contrastes, beleza e cultura. 

O motivo teve caráter mais familiar do que de turismo, mas ambos aconteceram de forma simultânea e prazerosa. O passeio tinha por objetivo visitar a irmã Adriana João Rangel que já morava lá há dois anos. Tudo foi organizado entre Ana e o cunhado, Everton Rodrigo Rangel, de forma a fazer uma surpresa para Adriana. Fato que contribuiu para maior ansiedade na chegada, além da expectativa pelas novidades. “O Everton fez reservas em hotéis e planejou os passeios. Havia muitos lugares para visitar e conhecer” inicia Ana.

 

Montagem de card com quatro fotos: em cima lado esquerdo Ana de vestido listrado ao lado de carrinho de bebidas com chapéu de abas largas tipo mexicano. embaixo Ana e Adriana brindam com copos de Sangrita e Everton com garrafa de limonada. Lado direito prato de comida típica e Ana diante de uma mesa com várias garrafas de bebida. Fotos do arquivo pessoal de Ana Carolina João.

 

 

Mesmo sem ter certeza do que encontraria, conta que chegando lá se surpreendeu com tantas opções, como por exemplo a quantidade de parques e museus. “Minha irmã morava em Saltillo, há 1h de carro de Monterrey, pude aproveitar para conhecer aquela cidade, assim como Arteaga e a bela e famosa Cancún, onde ficamos por uma semana.” conta.

A princípio não achou as cidades muito diferentes da nossas. Descreve que “Em geral, são limpas em alguns bairros, sujas em outros e bastante empoeiradas devido ao clima seco e típico da região. As pessoas não respeitam o trânsito, não usam o pisca-pisca do carro e tocam muito a buzina”. Essas cenas fizeram Ana associar com filmes que se passam no México. “Foi bem engraçado. Eu lembrava daquelas cenas que assistimos e pensava assim: ‘nossa, é igual mesmo'”. 

Em contraste à riqueza desse belo país, se vê por todo lugar uma população pobre. Havia muitas pessoas em situação de pobreza pedindo ajuda nos semáforos e morando em casas muito humildes. “Infelizmente, uma situação muito parecida com a do Brasil”, comenta.

Outra curiosidade são as caminhonetes abertas na parte de trás transitando com cerca de 8 a 10 pessoas sentadas sem nenhuma proteção “do mesmo jeito como vemos nos filme” repete. E acrescenta: “lá não é obrigatório usar capacete pra dirigir moto, não pode sair de casa sem camisa, não pode comprar bebida aos domingos, nem beber na rua independentemente de dia e hora”.

Quanto a alimentação a jornalista assegura: “Quando dizem que lá só comem pimenta, acredite”. Embora ofereçam a opção sem este condimento, ela fez questão de provar o típico tempero mexicano, mas confessa que não conseguiu fazer disso um hábito. Lembra que provou guacamole, tortillas, burrito, quesadilla, tacos, nacho e completa: “É comum servirem abacate e feijão em quase todos os tipos de comida, inclusive no hamburguer. 

Na continuação, como não podia deixar de ser, bebeu Tequila e Sangrita. A Sangrita é um drink preparado com suco de tomate, suco de limão e de laranja, pimenta jalapeño ou gotas de Tabasco. Este pode ser servido em copos separados: primeiro dá um gole na sangrita mantendo-a na boca, seguido da tequila. Porém a opção de fazer a mistura antes de beber também é bastante comum.

Dos lugares visitados ela destaca as Grutas de Garcia, próximas a cidade de Monterrey, o segundo maior sistema de cavernas do mundo, descobertas em 1843. A entrada da gruta fica no alto da montanha com uma bela vista. Há duas opções de acesso para chegar lá. Por uma escadaria de mais de 700 degraus ou de teleférico. Ana escolheu a segunda. No seu interior as salas têm nomes sugestivos como “Teatro”, “Inferno”, “Fonte dos Desejos”. Junto da imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira dos mexicanos, foi um dos lugares escolhidos por Ana para foto de lembrança.

Ana Carolina, com a camiseta do blog SuperLinda, no interior do Museo de Dieserto de frente para fósseis de animais pré-históricos, fundo de iluminação de predominância da cor azul e roxo. Foto do arquivo pessoal de Ana Carolina João.

 

 

Em Saltillo, visitou o Museo del Dieserto, de história natural Há uma grande exposição de animais pré-históricos, depois o museu surpreende com animais vivos, típicos da região desértica.

 

Card de quatro fotos de Ana no Museu de Cera com a camiseta do SuperLinda. Canto direito com o Papa  João Paulo II, canto esquerdo ela fazendo careta e mostrando a língua diante de Hittler, embaixo sorri para Obama, embaixo sinal de força para dois super-heróis. Foto do arquivo pessoal de Ana Carolina João.

 

 

Durante a viagem vale até brincadeira de criança. Para tanto nada melhor do que um museu de cera no Parque Fundidora, na cidade de Monterrery. Este é um complexo reaproveitado da antiga Fundidora Monterrey. Após a falência em 1986, os governos Federal e estadual criaram o parque público. O local tem como objetivo preservar a história e fazer um centro de cultura, negócios, lazer e conscientização ecológica, inaugurado em 2001.

Durante a estadia, por cerca de 20 dias, no México, Ana observou atitudes de patriotismo do povo mexicano. “No dia da Independência eles se reúnem com amigos e familiares em casa ou bares, cantam o hino, veem o pronunciamento do Presidente do país, enfeitam a casa”, diz. Outra cultura bem popular, que ela sentiu, foi a do Halloween. Crianças fantasiadas e pedindo doces e guloseimas pela vizinhança andavam pela cidade.

A experiência foi tão boa que perguntada se moraria lá, diz que sim, mas não para sempre. Porém, se fosse para escolher a cidade faria a opção por Monterrey ou Cidade do México. Do ponto de vista econômico, para se manter naquele país, ela só vê vantagem, se fosse contratada por uma empresa brasileira e “trabalhar para ganhar em pesos”. 

 

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