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DINAMARCA – DE COPENHAGEN A ÅARHUS

Na continuidade da viagem pela Escandinávia, o itinerário, da terceira etapa, era Copenhague rumo a Åarhus (pronuncia-se órrus). Fazer os trajetos por via terrestre, possibilita conhecer cidades, povoados, característica da natureza. Uma sequencia de belas surpresas que se desdobravam a cada quilometro, as travessias de ferry boat, os rios que margeiam as estradas, se desenrolavam a frente em puro encantamento.

Nessas terras longínquas de um mundo desconhecido para nós – exceto pelo que abservamos nas séries de televisão –, encontramos um cenário de história, riqueza, bem-estar, gastronomia, céu límpido e sol para realçar a beleza da natureza. E assim, a primeira parada foi em Roskilde, seguido por Odense e, por fim, Åarhus.

Em Roskilde, situada na ilha de Zelândia, que já foi capital dinamarquesa entre os anos 1.200 e 1.300, uma visita merecida à Catedral gótica de 1275, patrimônio da UNESCO, que abriga 39 sepulturas de monarcas dinamarqueses. Um ponto turístico de visitação, palco de inúmeros concertos musicais, surpreendemo-nos, mesmo alertados, com a maquete do mausoléu que está em construção para a rainha da Dinamarca.

Inegavelmente é o local mais visitado na Catedral, lembrando que a rainha ainda vive, motivo que gera mais curiosidade. O modelo, cujo design oscila entre o traçado de um túmulo egípcio e o de uma princesa da Disney, mede três metros de altura e pesa sete toneladas, sendo construído em vidro. Vale ressaltar o quão bem-vista e querida é a rainha Margarida II, que além de escrever livros para crianças, aprecia pintura, arte, desenhou e doou trajes litúrgicos para a Igreja e possui uma admirável coleção de coroas.

Na sequencia fomos para Odense, a terceira maior cidade dinamarquesa, com aproximadamente 200.000 habitantes, cidade de nascimento do famoso escritor dinamarquês de contos de fadas, Hans Christian Andersen. O tempo livre e o almoço nesta cidade foram suficientes para declararmos Odense como encantadora. Era um sábado, e a cidade parecia empenhada em provar que os dinamarqueses são alegres e festeiros.

Mesmo sem compreender o idioma e falando um inglês truncado, percebemos que Odense estava em um dia especial de celebração da cerveja. A praça central estava festiva com brindes no estilo viking “skoll”e comida típica da região. O nome Odense deriva das palavras Odin (o Deus da mitologia nórdica) e wæ (nós), significando “povoação de Odin”.

E, por fim, Åarhus, fundada pelos Vikings no século VIII. Ao longo da Idade Média, cresceu em importância tornando-se um centro comercial vital, graças à sua localização estratégica próxima ao Mar do Norte. O Den Gamle By é o museu ao ar livre da cidade velha, repleto de casas de enxaimel centenárias. O Museu Viking, subterrâneo, expõe a história antiga da região, e a Catedral de Åarhus exibe afrescos restaurados dos séculos XIV a XVI. Mantendo hoje o status de cidade comercial e portuária importante na conexão com outras cidades europeias.

É um centro universitário de renome internacional, conhecido por sua cena cultural vibrante, composta por museus, galerias de arte, teatros e festivais ao longo do ano. Educação, tecnologia, pesquisa – Aarhus é reconhecida por sua alta qualidade de vida, proporcionando um equilíbrio harmonioso entre a vida urbana e a natureza. Suas praias, áreas verdes e o porto são destinos populares tanto para os locais quanto para os visitantes.

Em resumo, Aarhus é uma cidade dinamarquesa que se desenhou através de uma rica história, evoluindo de um assentamento viking para um centro cultural, educacional e econômico de destaque. Ela se mostra festiva, alegre, e me arrisco a nominá-la como a mais vibrante das cidades visitadas.

 

Link do Vídeo no Youtubechttps://youtu.be/Sp-9J2OttqU

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